quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A Visão da Estrela

Fim de tarde, e a promessa de mais uma noite fria e pensativa para o racional. Decidido a mudar essa perspectiva, ele resolve visitar sua estrela por alguns minutos.

O perfeito rosto, o sincero sorriso, a doce voz, da estrela o encantava, como também o incomodava. O simples fato de tê-la perto por alguns instantes trazia de volta a dor de não possuí-la.

Mas o racional engana a si mesmo fingindo que está bem. Pela primeira vez o racional sofre realmente por algo que não diz respeito a razão. Ele sabe que a estrela se afasta cada vez mais rápido, mas no fundo de sua alma ele não aceita isso, e lutará por ela até o fim. Pois dessa vez uma poção não o curará, a menos que lhe feche os olhos para sempre.

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