domingo, 4 de janeiro de 2009

Fênix

Depois desse dia turbulento o racional decide dormir em seu quarto. Observara que o seu quarto estava bem arrumado, confrontando com a realidade daquele reino. Decide então tirar a colcha verde clara de cima da cama e guardá-la no armário.

Após apagar a luz do quarto, o racional deita em sua cama e cobre-se com o lençol branco com listras verdes. Com os seus olhos se acostumando ao ambiente com menor claridade o racional começa a ver o seu quarto de um modo diferente.

As paredes do quarto eram pintadas com um tom de verde claro. Porém por obra do acaso, e apenas vista com luminosidade baixa, a parede que estava à frente da cama do racional trazia uma surpresa. A figura de uma Fênix. A ave que após a morte entrava num processo de auto combustão e depois de algum tempo renascia das próprias cinzas. Era o exemplo de que com determinação tudo pode voltar.

O racional filósofo como era, decide filosofar sobre a imagem da Fênix existente em seu quarto, bem de frente para sua visão. O que ela poderia representar na história? Seria mesmo obra do acaso, ou ela estava lá por algum motivo específico? Depois de passar longos minutos tentando achar uma resposta para essas indagações o racional sente sua pálpebra ficar cada vez mais pesada.

Porém quando o racional começa a dormir ele escuta a campainha tocar. Apesar de estar um pouco assustado e zonzo ele consegue levantar mais demora alguns segundos para localizar o seu chinelo que estava debaixo da cama.

Descendo as escadas o racional quase tropeça num dos degraus, mas consegue manter o equilíbrio e chega até a porta de entrada. Virando a chave, e puxando a maçaneta ele começa a abri-la. Dois agentes do AIRI (Agência de Inteligência do Reino Insalubre) estavam na porta.

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